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Escalada no Rio de Janeiro,

 

Não importa quantas vezes eu vá a Salinas. Caminhar em aproximação ao Pico Maior, ao Vale dos Deuses, ou simplesmente admirar a paisagem a partir de algum vale adjacente, é sempre uma benção, uma fantasia. Um sentimento de ansiedade, uma pitada de apreensão. Toda essa dose de alegria e realização. Somos crianças errantes, vagando por esse mundo de vertigem, perdidas em meio a tanta poesia.

 

Por esse mesmo motivo, não importa quantas vezes eu faça a Leste, a CERJ, a Sólidas ou a Roberta Groba. Pisar no cume de qualquer uma dessas montanhas é sempre um privilégio. Caminhar por esses vales e avançar por essas paredes é como se transportar para outra dimensão. Uma dimensão onde nos sentimos pequenos e vulneráveis, porém perfeitamente conectados a essa paisagem que tanto nos inspira.

O mesmo vale para tantas outras vias clássicas do Rio de Janeiro. A natureza foi generosa com nosso Estado, que tem o Dedo de Deus estampado em seu brasão, abençoando o tremular de sua bandeira. Não importa quantas vezes você faça a Leste, a Abissal ou a Teixeira. Serão sempre tão especiais quanto a primeira. Aqui, deus e o diabo convivem à sua maneira.

 

Do Cantagalo ao Pão de Açúcar, não importa quantas vezes você repita. Urbanóide, Italianos, Pedra Bonita. É como uma tela pintada a óleo. A silhueta inconfundível dessa natureza infinita. E são tantas Passagens de encher os Olhos, que em um Secundo se percebe. Que essas montanhas transbordam vida e poesia. Tem pra um. Pra dois. P3. Tem montanha pra todo mundo. Não importa quantas vezes você repita.

 

Texto: Guilherme Ramos (Zig)

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